o verão da ‘viagem de revanche’ parecerá uma lembrança distante este ano: briefing matinal

A efervescência da *viagem de vingança* se esvazia, dando lugar a uma temporada de verão incerta, dominada pela cautela dos consumidores. Os gigantes do setor aéreo revisam suas perspectivas, anunciando uma perturbação sem precedentes no mercado de *lazer internacional*. A queda flagrante nas reservas de hotéis sinaliza uma transição sem precedentes no panorama turístico. A erosão repentina da demanda estrangeira, particularmente do Canadá, da Europa e da China, redefine o equilíbrio da alta temporada. As tensões comerciais e a desconfiança econômica permeiam cada decisão de viagem, transformando radicalmente a experiência de verão. As empresas sazonais devem reavaliar suas estratégias diante de novos desafios.

Destaques
  • O verão de 2025 promete ser difícil para o setor viagens e lazer, ao contrário do entusiasmo da “viagem de vingança” pós-pandemia observado em 2022.
  • Grandes companhias aéreas como American Airlines, Southwest e Delta retiram suas projeções devido à incerteza sobre a demanda.
  • A Reserva Federal sinaliza uma cautela acentuada dos consumidores, impactando a hotelaria e a restauração.
  • No nordeste, Cape Cod enfrenta uma queda nas reservas de hotéis e um desaceleração na frequência dos restaurantes.
  • Os viajantes internacionais (particularmente do Canadá, da Europa e da China) estão se tornando mais raros devido às políticas tarifárias americanas.
  • Na Flórida, estadas em hotéis mais curtas e frequência em baixa para atrações e aeroportos.
  • A costa oeste observa um declínio nas reservas de verão no início do ano, um fenômeno incomum para a temporada.
  • A queda da confiança dos consumidores e as políticas econômicas atuais pesam sobre o setor.

Enfraquecimento do turismo de verão: o fim da euforia pós-pandêmica #

O fenômeno da “viagem de vingança” que marcou o verão de 2022 está esfriando radicalmente com a aproximação da temporada de verão de 2025. As companhias aéreas americanas, começando pela American Airlines e Southwest Airlines, recentemente retiraram suas perspectivas para o próximo ano. Elas apontam uma incerteza crescente que já pesa sobre a demanda, confirmando uma mudança notável nas tendências de consumo.

Reservas e frequência em queda: sinais regionais preocupantes #

Queda do fluxo turístico na costa Leste e no Canadá

No Massachusetts, os restaurateurs de Cape Cod notam uma desaceleração nas reservas já no primeiro trimestre. Os hotéis registram níveis de reservas inferiores aos dos últimos anos recentes. As conversas com os profissionais revelam uma preocupação significativa em relação à diminuição do fluxo de visitantes do Canadá e de outras nações importantes, especialmente Europa e China. Isso se deve em parte às reações negativas em relação às políticas tarifárias americanas, uma tendência analisada neste estudo sobre as alertas de viagem Canadá-Europa.

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Hotéis de Nova Iorque e afluxo internacional em baixa

Um proprietário de hotel em Nova Iorque confirma uma diminuição visível nas reservas internacionais. Os fluxos de visitantes do Canadá também caem sensivelmente no estado de Nova Iorque. Essa queda no turismo transfronteiriço altera profundamente a dinâmica regional das empresas turísticas.

Movimento de queda generalizado no sul e oeste dos Estados Unidos #

Flórida: queda acentuada na duração das estadias e no turismo de negócios

Os hotéis da Flórida apresentam não apenas menos reservas, mas também estadias significativamente mais curtas. O setor de turismo de negócios sofre uma contração equivalente, acentuando as dificuldades estruturais do setor. As bilheteiras de espetáculos e atrações veem sua frequência em baixa, especialmente entre a clientela estrangeira, fenômeno destacado no último relatório do Fed de Atlanta.

São Francisco e o oeste: desaceleração atípica na alta temporada

Os operadores da costa oeste lamentam uma demanda fraca por voos, acomodações e espetáculos. Essa desaceleração ocorre em contraste com uma primavera tradicionalmente favorável ao crescimento. Os volumes de reservas para a alta temporada de verão permanecem preocupantes, mobilizando agora a atenção dos analistas.

Fatores econômicos e políticos perturbadores #

Novas métodos de venda estão surgindo, por exemplo, no TikTok Shop, mas seu impacto permanece limitado diante do forte recuo na demanda global.

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*As medidas tarifárias tomadas pelas autoridades americanas criam um clima de incerteza*, esfriando muitos mercados de origem, incluindo os europeus e asiáticos. Mesmo os destinos de longa distância, como a Namíbia, e o dinamismo das agências digitais em parceria com o Oriente Médio (veja o exemplo da Expedia), não conseguem compensar a desaceleração global. A queda da confiança dos consumidores, já palpável, pode amplificar a deterioração da indústria.

Cenários turísticos incertos para uma temporada de verão volátil #

O setor de lazer e hospitalidade se prepara para um verão notável por sua imprevisibilidade. Os exportadores de serviços turísticos repensam suas estratégias e intensificam a experimentação de novos canais como a venda direta em plataformas sociais, como o TikTok Shop. Apesar desses ajustes, a queda no moral das famílias pode ancorar a cautela e selar o fim do turismo de recuperação pós-pandêmica. *A cautela agora domina as motivações de compra de viagens à medida que o verão se aproxima.*

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