EM RESUMO
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Explorar o mundo é também descobrir como a informação circula em cada país visitado. De fato, o estado da liberdade de imprensa pode transformar uma experiência de viagem, entre imersão autêntica ou áreas de sombra midiática. Antes de embarcar para uma nova aventura, é preferível saber se o país desejado brilha por sua transparência… ou se prefere manter seus segredos bem guardados. Isso adiciona um pequeno frio na barriga ao apelo do desconhecido, não?
Quando se prepara as malas para aventurar-se longe de casa, geralmente se pensa nas paisagens, na gastronomia típica ou no clima. Mas você já considerou verificar o estado da liberdade de imprensa no seu próximo destino de viagem? Esse critério, muitas vezes deixado de lado, pode dizer muito sobre a verdadeira face de um país e, por vezes, influencia o clima da sua estadia. Entre praias douradas e ruas históricas, uma olhada no termômetro – não do tempo, mas da liberdade de informar no mundo!
Estado da liberdade de imprensa nos destinos de viagem
A Europa do Norte: a referência dourada
Entre todos os destinos preferidos pelos viajantes, a Europa do Norte se destaca como uma verdadeira estrela da liberdade de imprensa. A Noruega, pelo nono ano consecutivo, ocupa a primeira posição no ranking, seguida de perto pela Estônia e pelos Países Baixos. Fazer caminhadas nos antigos caminhos do GR10 ou do GR11, ou maravilhar-se com os lagos mágicos do norte da Itália é também apreciar um clima social tranquilo, onde a informação circula livremente, às vezes até nos refúgios de montanha. Em geral, os países da Europa Ocidental, a Austrália ou o Canadá oferecem aos viajantes um ambiente seguro onde os meios de comunicação desempenham seu papel de faróis sem obstáculos.
Destinos em tensão: vigilância recomendada
Por outro lado, outras regiões do mundo oferecem um panorama midiático bem mais obscuro. Da China à Coreia do Norte, passando pela Eritreia, a situação é considerada, segundo Repórteres Sem Fronteiras, como “muito grave”. Nessas terras, mais da metade da população mundial vive sob um rigoroso controle da informação. Antes de optar por uma viagem humanitária, é sensato se informar sobre o contexto local através de guias como como fazer uma viagem humanitária. O acesso à informação objetiva é restrito, e recomenda-se aos viajantes que sejam discretos em suas interações e que evitem debates sensíveis.
A evolução recente: a mudança do termômetro
O relatório anual destaca uma dinâmica pouco encorajadora: em 2025, mais de seis países em cada dez na classificação mundial viram sua situação piorar de um ano para outro. A maioria dos destinos populares, especialmente na Ásia e no Oriente Médio, apresenta uma queda em suas pontuações. Isso significa que mesmo para preparar um simples passeio pelos caminhos de Gouaux-Larboust ou uma degustação de queijo AOP de castanheiro, é melhor se informar sobre o clima midiático local. Alguns destinos não hesitam em silenciar jornalistas e blogueiros. Mesmo que a vida cotidiana pareça tranquila, o silêncio na mídia às vezes diz muito…
O que isso muda para o viajante
Por que a liberdade de imprensa deveria preocupar você durante as férias? Porque um país onde os jornalistas são livres para trabalhar sinaliza, em geral, uma sociedade que respeita as opiniões, onde os visitantes são informados em tempo real sobre novidades, alertas de saúde ou simples dicas do local. Nos destinos onde ela diminui, a informação circula menos, distorcendo às vezes a percepção do viajante. Uma estadia não se limita mais a cartões postais: torna-se uma janela aberta para uma realidade plural, positiva ou problemática.