As agências de viagens dão um passo atrás: rumo a uma nova era para as viagens de negócios.

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EM RESUMO

  • Pandemia: Impacto duradouro nas viagens de negócios.
  • Diminuição: 1 em cada 5 viagens de negócios desapareceu.
  • Durabilidade: 24% dos viajantes recusam viagens não sustentáveis.
  • Despesas: 28,5 bilhões de euros previstas para 2023.
  • Desafios: 27% dos viajantes preocupados com o meio ambiente.
  • Reintrodução: Retorno gradual das viagens internacionais.
  • Agências de viagens: Em evolução diante das novas expectativas.
  • Prioridades orçamentárias: 60% do orçamento para trens, 30% para hotéis.
  • Crescimento: Mercado francês de viagens de negócios em alta de 8,5% em 2024.

O cenário das viagens de negócios passou por profundas transformações nos últimos anos, especialmente em decorrência da pandemia. As agências de viagem, outrora centrais na organização desses deslocamentos profissionais, parecem agora menos indispensáveis. Essa evolução marca o início de uma nova era onde as preocupações com a sustentabilidade e a autonomia dos viajantes redefinem os paradigmas do setor. O artigo que se segue explora as razões e as implicações dessa mudança crucial.

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Uma transformação nas práticas de viagem #

Desde a pandemia, uma em cada cinco viagens de negócios desapareceu, sinalizando uma mudança duradoura nos comportamentos dos profissionais. O 14º barômetro anual do grupo EPSA destaca essa tendência preocupante. As empresas estão reavaliando suas despesas e se voltando para métodos mais ágeis de gerenciar os deslocamentos. Enquanto alguns arranjos, como o trabalho remoto, se tornaram normas, a necessidade de se deslocar para reuniões presenciais está sendo questionada.

Os viajantes de negócios e os desafios da sustentabilidade #

A consciência ambiental dos viajantes de negócios está em plena expansão. Segundo um estudo realizado pela Concur, quase 24% dos viajantes afirmam que poderiam recusar uma viagem devido às suas repercussões sobre o meio ambiente. Esse número ressalta um grande desafio para a indústria, que precisa se adaptar às crescentes expectativas em termos de durabilidade. As empresas agora buscam implementar políticas de viagem que integrem critérios éticos e ecológicos para atender a essa demanda.

Previsões de despesas para 2023 #

As perspectivas financeiras para as viagens de negócios em 2023 são recomendadas pelos analistas da consultoria Epsa, que estimam que as despesas devem alcançar 28,5 bilhões de euros, representando 95% das despesas de antes da pandemia. No entanto, essa previsão pode ser alterada pela tensão entre a necessidade de viajar e as novas prioridades das empresas. O planejamento estratégico dos deslocamentos se impõe agora como um componente essencial da gestão de recursos empresariais.

Os desafios do setor de agências de viagem #

Apesar do papel tradicional das agências de viagens na organização das deslocações de negócios, vários desafios surgem para elas. Mais de um quarto dos viajantes de negócios franceses (27%) agora está disposto a rejeitar uma viagem devido ao seu impacto ambiental, aumentando assim a pressão sobre as agências para que adotem práticas mais responsáveis. As agências também precisam navegar em um mercado cada vez mais competitivo, onde as ferramentas digitais e as plataformas de reserva online estão ganhando importância.

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Uma nova dinâmica para as viagens de negócios #

Nesse contexto, as agências de viagem são incentivadas a repensar sua oferta e a considerar modos de trabalho mais flexíveis. Ao integrar soluções inovadoras, como gestão de viagens por meio de aplicativos fáceis de usar, elas podem reconquistar os viajantes de negócios. A interação humana continua a desempenhar um papel importante, mas deve ser combinada com opções digitais eficientes para se adaptar aos novos comportamentos dos consumidores.

Um setor em plena transformação #

As agências de viagens de negócios enfrentam desafios sem precedentes, mas também têm a oportunidade de se adaptar a um mundo em evolução. Ao se alinhar com os valores emergentes, como a sustentabilidade, e ao adotar ferramentas digitais, elas podem redefinir seu lugar no ecossistema das viagens de negócios. Essa transformação não se trata apenas de sobreviver, mas de prosperar em uma era em que os viajantes de negócios reivindicam mais poder sobre suas escolhas e experiências. “`

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